Quando a cantiga era uma arma e apoiava os trabalhadores em luta numa perspectiva revolucionária. Este exemplo é bem revelador dessa realidade e tive o privilégio de o viver e conhecer alguns dos protagonistas.
Quando em 22 de Agosto de 1974 os trabalhadores do Jornal do Comércio quiseram correr com o fascista Carlos Machado os habituais “democratas” tentaram por todos os meios impedir que isso acontecesse. A maioria da imprensa na altura estava nas mãos dos bancos e de figuras que vinham da época fascista. Era prioritário cortar a cabeça dessas víboras. Na intentona fascista do 28 de Setembro os falsos amigos do povo foram desmascarados porque um dos nomes que apareceu envolvido foi o do administrador do jornal que estava ligado à quadrilha spinolista.
O extraordinário trabalho musical feito por José Mário Branco e Tino Flores a propósito do acontecimento ainda hoje me emocionam.
É sempre bom relembrar!
Boa Jaime, obrigado por postares isto. Abraço!