Cronologia

Em Maio de 1974 explode a onda de reivindicações, no mundo do trabalho, em todo o país.
Em todos os sectores da economia reclama-se o fim das injustiças da exploração capitalista.
Passamos a apresentar uma “listagem” de artigos saídos nos jornais que vão ilustrar a marcha de um processo que ia muito para além das reivindicações salariais.

conjunto de artigos publicados em Maio e Junho de 1974 sobre as reivindicações dos porteiros, auxiliares de limpeza e actividades afins

LISTAGEM DE NOTÍCIAS SAÍDAS NOS JORNAIS ENTRE ABRIL E JUNHO DE 1974
SOBRE AS LUTAS E REIVINDICAÇÕES NAS EMPRESAS.
Encontra um índice ordenado pelo nome da empresa nas páginas 254, 255 e 256.
Pode ainda, se lhe interessar, transferir o ficheiro no botão “Descarregar”

Lista da designação das fontes – Jornais (manuscritos nos artigos)
C – “A Capital”
R – “República”
DN – “Diário de Notícias”
S – “O Século”
DL – “Diário de Lisboa”
DP – “Diário Popular”
LP – “Luta Popular”
GP – “Grito do Povo”

Após a primeira listagem por nome de empresas passamos agora a registar alguns acontecimentos por ramo de actividades.

Nos campos de Portugal…

Registo de alguns artigos de jornal sobre as lutas travadas por camponeses, agricultores, rendeiros e outros agentes ligados à agricultura.

Viva o Poder Popular!

Depois da explosão de alegria veio a necessidade da organização social. As pessoas ergueram com as suas próprias mãos “estruturas” espontâneas de poder que não passavam pelos palácios dos “mandantes” tradicionais.
É assim que nascem as “comissões de moradores”, comissões de aldeia, etc…
Ao longo dos meses que decorreram até ao 25 de Novembro de 1975, cresceram e afirmaram-se, as comissões de trabalhadores, moradores, soldados, paralelamente ao poder “instituído” pelas elites que procuravam outro “ordenamento democrático” formal.
As lutas que se sucederam puseram em causa esse tal ordenamento “representativo” e constituíram um ensaio para a edificação da Democracia Directa.: De baixo para cima, exercendo o poder da vontade da comunidade e não o “poder representativo” parido por grupos e corporações políticas e económicas.

Poucos dias passados do 25 de Abril de 1974 estalam nos bairros espontaneamente as reivindicações, muitas delas de uma forma quase ingénua, mas que denunciavam a profunda miséria em que encontravam as camadas mais desfavorecidas no regime fascista.

Eis aqui alguns casos e ocorrências vividos em bairros populares de Lisboa.

Um exemplo de exercício do Poder Popular que vivi

http://uivemosjuntos.blogspot.com/2014/11/para-historia-e-sobre-mentira-do-25-de.html